Perfil Pibid/Letras 2012 São Camilo ES
“O luxo do grande artista, atingir o máximo de matizes com o mínimo de elementos. De água e luz ele faz seu esplendor; seu grande mistério é a simplicidade.” Assim como Rubem, o Braga, produz sua crônica “O pavão”, deliciando-se e deliciando-nos com a simplicidade que lhe é característica, estamos na capital secreta do sul do Espírito Santo com um instigante desafio: o aprimoramento linguístico dos alunos de nossas escolas parceiras nas ações do Pibid/CAPES Letras 2012. É no processo de letramento significativo nessa ação pedagógica que vislumbramos nosso maior luxo: a leitura e a escritura, grandiosas e plurissignificativas, porém com toques de esmera simplicidade, trabalhadas em contextos múltiplos. Assim, com os cachoeirismos de sempre, marca de todos os conterrâneos de Rubem Braga, façamos do Pibid uma forma de operar o milagre do verbo na vida de nossos alunos assistidos. Certamente, dessa forma, todos eles, gozando de maior proficiência linguística, da forma mais natural possível, podem afirmar, assim como Braga, “modéstia à parte, sou de Cachoeiro de Itapemirim”. Com este fim, alçamos voo todos os dias rumo a nossas escolas, às nossas salas de aula, aos alunos assistidos e à constitutividade de nossos sujeitos também matizados. Esse é o Pibid/Letras da São Camilo ES. Estes somos nós!
Coordenadora da área de Letras/Português do Pibid 2012 São Camilo ES
sábado, 30 de março de 2013
PROSA CULTURAL: D’A outra noite
sábado, 23 de março de 2013
Encantamento pelas letras...
"No descomeço era o verbo.
Só depois é que veio o delírio do verbo.
O delírio do verbo estava no começo, lá
onde a criança diz: Eu escuto a cor dos
passarinhos.
A criança não sabe que o verbo escutar não
funciona para cor, mas para som.
Então se a criança muda a função de um
verbo, ele delira.
E pois.
Em poesia que é voz de poeta, que é a voz
de fazer nascimentos -
O verbo tem que pegar delírio."
Maria Gabriela Verediano, aluna bolsista da área de Língua Portuguesa.
sexta-feira, 22 de março de 2013
Desenvolvendo a leitura
Ler por obrigatoriedade é, totalmente, ler sem prazer, sem motivação alguma, é apenas ler por ler, realizando um trabalho que não atinge a proposta pedagógica de todas escolas que dizem formar cidadão capaz de responder com eficiência e de modo crítico e criativo às exigências da sociedade em todos os espaços de sua vida; que afirma formar cidadão autônomo e ativo no meio em que vive.
Visando a quebra da troca de poderes, uma vez que, ao buscar a libertação do que é imposto pela sociedade, alguns professores exigem que o aluno se submeta ao que é imposto por eles, "autoridade máxima" em sala de aula, foi realizado, no Polivalente do Aquidabã - Cachoeiro de Itapemirim-ES, leituras livres (mas não quaisquer leituras) de textos diversificados (contos, fotos e músicas), atendendo ao gosto dos alunos beneficiados com o projeto PIBID.
O principal objetivo foi conduzir uma leitura espontânea desses alunos. Proporcionar um espaço onde eles pudessem se sentir a vontade para falar o que realmente pensavam sem mensuras, mas recebendo as intervenções necessárias com a valorização das múltiplas leituras que são possíveis realizar em meio a tanta diversidade.
Diversidade que identifica ao mesmo tempo que confude o indivíduo, e é preciso que o aluno compreenda a sociedade diversificada em que vive, mas, para isso, é preciso que, antes de tudo, o aluno compreenda a si mesmo, organize seus pensamentos, suas ideias diante de um assunto proposto e argumente, apresente, troque pressupostos uns com os outros e, então, se encontre nesta sociedade e se posicione frente à ela.
"(...) entender o que se lê é uma necessidade para poder participar plenamente da vida social." - Rodrigo Ratier - e imagine como seria participar plenamente de uma sociedade sem prazer. Precisamos ressignificar a leitura e escrita, em sala de aula!
Alunos bolsistas em momento de planejamento das atividades |
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sexta-feira, 15 de março de 2013
O livro didático
As múltiplas faces da palavra
terça-feira, 12 de março de 2013
Comuniquei ao padre Ezequiel, um meu preceptor, esse gosto esquisito.
Eu pensava que fosse um sujeito escaleno - Gostar de fazer defeitos na frase é muito saudável, o Padre disse.
Ele fez um limpamento em meus receios.
O padre falou ainda: Manoel, isso não é doença, pode muito que você carregue para o resto da vida um certo gosto por nadas...
Que sim, eu respondi.
- Pois é nos desvios que encontra as melhores surpresas e os ariticuns maduros.